"Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono." Ap 4:1-2
Tudo está limitado.
Todas as coisas temporais, pelo menos.
Essa é a Fronteira. O Limite. A Borda. O inexorável Limiar.
Mas e se?
E se fosse possível ir além?
E se?
O apóstolo João deparou-se com uma porta no céu. Logo em seguida, uma voz se fez ouvir que o mandava subir.
Mas subir como? Como alcançar uma porta tão alta?
Simples: basta decidir.
Então ele decidiu; e imediatamente "[..]foi arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono" (Ap 4:2)
Um Porta apenas.
Uma Porta para o Extraórdinário. Uma Porta para a Revelação. Para a Mudança. Para a Glória.
Então, voltemos a Fronteira.
Ela está aí.
Mas há uma Porta.
E a pergunta é: iremos atravessá-La?
Sairemos do prosaísmo tão aterrorizante?
Escaparemos nós do Comum tão presente e ousado em se tornar perene?
Decidir. Arriscar. Ter fé.
É justamente aqui que a barragem que prende o rio começa a desmoronar; que os pés se dirigem para Além-Dos-Limites, para a Porta-que-leva-a-Mudança.
E essa Porta sempre muda de lugar assim que a atravessamos; nos forçando a superar a nós mesmos a cada dia; mudando nossa natureza; ultrapassando limites impostos pela nossa mentalidade covarde.
Até que nada mais importe. Até que estejamos diante do Trono da Glória. Mirando o infinito.
E como diria Buzz Lightyear: Ao Infinito e Além.
Há sempre mais. Sempre mais. Sempre.
E há uma Porta na Fronteira; sim, isso é um fato.
Mas você irá atravessá-La?