O LONGO CAMINHO DE VOLTA ...

Jesus continuou: "Um homem tinha dois filhos.

O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.

"Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente.

Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade.

Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos.

Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.

"Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome!

Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti.

Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’.

A seguir, levantou-se e foi para seu pai. "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.

"O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’.

"Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés.

Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar.

Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar.
Lucas 15:11-24

"Jesus continuou: 'Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles. Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos. Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’. A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar." Lucas 15:11-24

Conhecemos a história... conhecemos seu desenrolar, alguns de nós decoraram cada palavra dessa parábola de esperança...
Um filho vai para uma terra distante, e depois retorna para o seu amoroso pai... Lembramos disso, mas o detalhe que eu quero chamar a atenção é: se o filho gastou tudo o que tinha dissolutamente, e não tinha nenhum centavo a ponto de desejar as alfarroubas dos porcos [que por sinal lhe negavam!], como foi que ele voltou desta terra distante? Como terá sido seu percurso?
Bom, é certo que esta realidade nos aliena e nos anestesia; certo estamos que somos muitas vezes rodeados de pessoas interesseiras que só nos querem por perto quando possamos ser úteis, e somem quando mais precisamos... Certos de que as coisas desse mundo podem nos iludir com suas várias luzes e cores e cheiros e gostos... Certo estamos em dado momento [quando enfim caímos em si] que somos aquele filho; que somos os rebeldes que abraçaram as "Coisas Proibidas" que somos os pervertidos, os adúlteros, os falsos, os metidos, os mentirosos, os glutões, os bandidos, os orgulhosos, os podres...
E então olhamos para essa parábola com esperanças num futuro de glória.
Esperamos que assim que dermos o primeiro e vacilante passo, Deus vá ao nosso encontro correndo e nos abrace...
Mas talvez nós não estejamos vendo muito bem... A verdade é que o Pai, o Senhor do Universo, respeita a nossa decisão; Ele não vai nos buscar, assim como o pai não buscou o filho... Ele vai nos esperar aparecer no horizonte, e quando isso acontecer, aí sim! Ele poderá correr ao nosso encontro com um sorriso nos lábios!
Somos livres para escolher!
Não podemos esperar que Deus nos toque "do nada" se fomos nós que partimos para uma terra distante por nossa própria vontade! Deus é rápido em nos perdoar os pecados, mas Ele não pode trilhar o LONGO CAMINHO DE VOLTA; isso não é algo da Sua alçada, mas da nossa!
A parábola não nos fornece informações desse retorno; e partindo da lógica de que o filho pródigo não tinha nada e estava num lugar longe de sua casa, podemos deduzir que ele andou muito, talvez até chegou a pensar em desistir; podemos deduzir que ele passou muitas noites com frio sem cobertor e ao relento... Sabe-se lá Deus como foi que esse rapaz chegou em casa!
Imagino que tenha sido com muito sacrifício, com muita luta, com muito esforço e decisão!
Quando voltou se tornou um jovem diferente daquele que partiu... Um jovem que finalmente "entendeu"!
Presumo que ele tenho sofrido perigos, até porque nas estradas da vida encontramos muitos ladrões e salteadores; talvez ele tenha sido tentado a roubar um transporte ou algum dinheiro... E nem quero pensar em como ele fez para se alimentar...
No fim ele não desistiu! E mesmo com um discurso preparado, o Pai não o condenou e o castigou como ele esperava, ao contrário, o Pai o interrompeu e o abraçou, além de ter corrido ao seu encontro [no contexto da parábola, nobres não corriam!]. Tudo num clímax de tirar o fôlego!
O que quero mostrar aqui e que serve mais para mim do que para qualquer pessoa; é que se eu me afastei de Deus por algum motivo, ou perdi o Primeiro Amor, existe um LONGO CAMINHO DE VOLTA a ser percorrido; um caminho que requer esforço, sacrifício, perseverança, determinação, domínio próprio, e fé!
Esse LONGO CAMINHO DE VOLTA não tem um prazo de tempo predeterminado... Depende de muitos fatores o momento exato em que se conseguirá chegar à CASA DO PAI. Pode demorar anos, meses ou dias...
Não importa!
Importa é o retorno, o caminhar de arrependimento até chegar ao objetivo, mesmo que demore, é isso que aquele rapaz trazia no peito, a certeza de que um dia chegaria lá, a certeza de que não podia desistir até... até chegar lá!
Caminhemos, então!

Jesus continuou: "Um homem tinha dois filhos.

O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.

"Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente.

Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade.

Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos.

Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.
Lucas 15:11-16

Jesus continuou: "Um homem tinha dois filhos.

O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.

"Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente.

Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade.

Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos.

Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.

"Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome!

Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti.

Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’.

A seguir, levantou-se e foi para seu pai. "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.

"O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’.

"Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés.

Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar.

Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar.
Lucas 15:11-24

Jesus continuou: "Um homem tinha dois filhos.

O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.

"Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente.

Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade.

Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos.

Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.

"Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome!

Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti.

Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’.

A seguir, levantou-se e foi para seu pai. "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.

"O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’.

"Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés.

Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar.

Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar.
Lucas 15:11-24

Cristianismo em crise ?

Não, o Cristianismo não está em crise!

Na verdade isso nunca aconteceu com ele! O que está em crise, somos nós! São as hipocrisias, as falsas teologias, as barganhas com Deus, o comodismo, a letargia! O Cristianismo, nunca!

Ele funciona, e encontra-se muito bem obrigado!

Mas onde ele foi parar?

Será que o que vemos hoje pode ser definido como Cristianismo ou é só uma cópia barata?

Na verdade, não me proponho a responder nenhuma dessas perguntas... Quero apenas refletir...

E acho até que é meio clichê falar sobre o assunto (já virou algo tão batido que perdeu todo o sentido), mas vamos lá.

O fato que quero chamar a atenção é simples: se todos nós enchemos a boca para garantir rios de discurso sobre o certo, o errado, o aceitável e o inaceitável acerca do Cristianismo, porque não se observa uma mudança considerável?

Estou cansado de falar demais e fazer muitíssimo pouco! A verdade é que não podemos julgar desta maneira tão inexorável e tão desprovida de misericórdia ou graça! Temos trazido algum tipo de edificação ao corpo de Cristo? Temos sido zelosos, pelo menos? Ou tudo não passa de meias palavras de rebeldes que nem sabem o que de fato estão fazendo?

Somos hipócritas, portanto!

Os tempos estão difíceis; esses são tempos nos quais transformaram o Evangelho em ponte para garantir o melhor para sua empresa, ou sua vida pessoal. Os tempos da geração do “conseguir um monte de coisas para proveito próprio”.

Sabemos disso e antes que você diga que já estou julgando, eu lhe respondo: isso não é julgamento - são fatos! E eu não sou cego, ou surdo para fingir que não vejo, e abraçar uma falta espiritualidade, em que não digo nada sobre nada para que não me acusem.

Discursos são fáceis, palavras mais ainda... E eu não estou isento disso! Aqui estou falando, mas sei o que não estou fazendo...

É uma manobra arriscada, mas quero apenas provocar uma reflexão... Chega desse Evangelho antropocêntrico, da nossa mediocridade, das nossas raposinhas e do nosso mau testemunho.

Onde estão os Elias de Deus?

A grande questão é a nossa própria consciência. Falamos dos políticos e somos os primeiros a furar filas, a garantir o “jeitinho brasileiro”, a agirmos como sanguessugas interesseiras. Só queremos levar vantagem, nada mais. Não importa se o direito, ou as regras áureas da nossa sociedade democrática estão sendo solapadas; só queremos o nosso, nada mais.

Sou falho e imperfeito, eu reconheço.

Talvez eu falhe mais do que muitos que conheço, mas aqui quero apenas publicar uma inspiração para a mudança, um lembrete de que nós podemos fazer melhor!

Sei que talvez eu nem consiga, mas quero morrer tentando. Sempre.

Por isso não estou em posição de julgar ninguém, que julgue o Justo Juiz, todavia não posso ficar calado, como se na minha “bolha” não houvessem janelas...

Proponho um levantar!

Um levantar do obedecer, da prática do bem, da fé, do Evangelho Cristocêntrico, da graça, da misericórdia, de um Cristianismo que não faz acepção de pessoas [porque Deus age dessa forma], de uma religião pura e sem mácula.

Um levantar contra a imoralidade, a perversão, os atos vis, a violência, a maldade. Um levantar da lealdade, da justiça, do perdão e principalmente, do amor. Que sejamos humildes para ouvir e tardios para falar.

Chega desse cristianismo de fachada, dessa anomalia deturpada, desse rasgar de seda insuportável.

Vamos nessa?

PS.: Que Deus nos dê graça! Não será fácil de forma alguma! E isso já é um discurso, meu Deus! Que não sejam só palavras então... E pelo fato de sermos escravos das nossas letras, tudo isso serve mais para mim, do que para você que me lê... Ajude-me então, chame minha atenção se for preciso fazê-lo... Só quero fazer parte desse levantar, então me acorde por favor!