segunda-feira, 21 de março de 2011

O Fim de uma Era

É mais uma Era que finda no horizonte do Mistério.
É mais um ciclo. Um laço. Um rumo.
É mais um abraço. Um sorriso. Um pranto.
É mais um sussurro. Uma saudade. Uma lembrança.

Quatro estações que passam. Quatro tempos. Quatro vidas.
Eu sinto muito. Eu não sinto. Eu danço.
Eu te amo. Eu esqueço. Eu confesso.
Eu vivo. (enfim!)

Alguém já disse que a nossa vida não é contada pelo número de vezes que respiramos; mas sim pelos gloriosos momentos em que ficamos sem fôlego.

Tenho defeitos. Sou imperfeito. Falho. Humano.
Mas meu coração se lança eufórico no Abismo dos Riscos.
Eu danço.

Aniversários são segredos revelados.
É quando nos expomos sem medo; porque sabemos que aquele momento nos pertence; e naquele momento... sabemos que a vida é nossa.
São lembranças. Barcos imponentes de recordações e alegrias que ancoram no cais do nosso peito em chamas. Saudades que berram porque sentem falta do futuro. Desejos que choram perdidamente apaixonados pelas vontades. Alma que grita.
É quando enfim deixamos de empurrar a vida com a barriga e passamos a refletir sobre o que estamos fazendo dela.
É um tempo de parar e descansar; de simplesmente... viver.
É um tempo de lembrar. De sorrir. De chorar.
De abraçar. E de amar.
Sem reservas. Sem medo.
É um tempo onde acreditamos no impossível. Onde tomamos o leme das possibilidades e finalmente; sim! finalmente... sonhamos.

E talvez nos assuste o fato de que as pessoas que batem palmas sejam levadas pelos Ventos da Distância e da Perda de Contato. Mas não importa. Importa é esse momento. Entre o nascer do sol e o apagar da vela; o momento glorioso da vida; em que instantaneamente lembramos da morte, lembramos da urgência que nossas atitudes requerem; lembramos do Verbo, de Deus, do SEu Plano... e nada mais importa.
Só Ele.
Para sempre.